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domingo, 13 de janeiro de 2013

Águia e Tuna não saem do 0 a 0

Palavra de Deus
“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.” (1 Coríntios 13:1-3”


Mensagem do dia
Sou desse time!
Do time que crê no Senhor Jesus, do time que ama, do time que persevera, do time que não desiste nunca,
do time que se esforça, do time que olha além do horizonte, do time que cultiva coisas boas, do time que avança,
do time que lê o que edifica, do time que estende a mão, do time que ora, do time que valoriza a santificação,
do time que agradece, do time que cresce, do time que investe, do time que ultrapassa obstáculos...
Apesar de minhas limitações faço parte desse time vencedor. Sinto-me escalado cada manhã.
Quando percebo pessoas reclamando de tudo, sem perspectiva espiritual, que falam demais, orgulhosas e
cheias de si, digo pra mim mesmo: não sou desse time!
Na verdade só existem estes dois times no campeonato da vida.
Só um porém é campeão cada dia, através de suas atitudes relevantes.
Desse time campeão eu quero ser sempre!

Águia leva sufoco, mas empata com Tuna Luso
Num campo com gramado horrível, sem inspiração e aparentando muito desentrosamento, face ao pouquíssimo tempo que teve para treinamentos, o Águia de Marabá passou verdadeiro sufoco, mas ao final conseguiu segurar o empate sem gols com a Tuna Luso, no jogo de abertura do Campeonato Paraense de 2013, cuja partida foi disputada na noite do último sábado (12), no estádio Zinho Oliveira, em jogo que o time anfitrião poderia ter perdido se o árbitro da partida tivesse marcado à favor da Tuna, pelo menos um dos três pênaltis que ocorreram no jogo, e que foram cometidos por Bernardo (2) e William Santos (1).
O jogo foi muito disputado do início ao fim, porém, a Tuna Luso, muito mais entrosada e descansada deu mais trabalho à defesa azulina.
O time aguiano, que só teve nove dias para realizar pré-temporada e estrear, mostrou muito cansaço, que é normal para um time que está saindo da pré-temporada, e que não teve tempo de realizar nenhum amistoso, diferente da Tuna que jogou três amistosos contra o Sub-20 do Paysandu, tendo perdido um e empatado os outros dois.
A partida foi morna, com poucas chances de gols para ambos os lados, do lado da tuna, Maurian foi o destaque chutando duas bolas na trave, enquanto do lado do Águia, com dois atacantes abertos, o time não conseguia finalizar. O árbitro Benedito Pinto da Silva, saiu de campo muito criticado por jogadores e dirigentes da Tuna Luso, com destaque para o treinador Samuel Cândido, que não aceitava a não marcação de penalidades máximas em favor de sua equipe.
O zero a zero acabou sendo injusto para a Lusa, que mandou na partida a partir dos 14 min, criando as melhores chances de gol. Com o resultado, as equipes somaram um ponto cada uma. Na próxima rodada, a Tuna Luso fará o clássico com o Remo, no Mangueirão, com ingresso a R$ 10,00; enquanto o Águia enfrentará o Cametá, com o ingresso absurdo de R$ 30,00.
O jogo começou sem qualquer brilho, com as equipes mostrando grande desentrosamento. O que mais se viu nos primeiros minutos foram faltas, sobretudo no meio-campo. Na primeira oportunidade de perigo, Léo, lateral esquerdo de 21 anos, nascido em Itupiranga, cobrou falta com o pé esquerdo no ângulo da área defendida por Adriano. O goleiro mandou pela linha de fundo. Na cobrança do escanteio, Hallyson testou raspando a trave. A pressão lusa continuou e, aos 17 min, Sinésio cobrou falta cruzada na área, mas antes da bola chegar em Preto Barcarena, Diogo afastou o perigo da área do Azulão. Só dava Tuna.
O Águia não mostrava qualquer poder de reação, com os atacantes Wando e Leleu. O Azulão era acuado pelo visitante. Pouco depois, a Lusa voltou a rondar com perigo a área adversária. Mas Neném Apeú cheio de preciosismo perdeu uma ótima chance de balançar a rede. O time marabaense só conseguiu chegar com perigo na área tunante já na reta final do primeiro tempo por intermédio de Wando. O último lance importante foi da Lusa. Léo recebeu a bola e mandou um "canudo", que foi defendido pelo goleiro Adriano, o nome da primeira etapa, praticando grandes defesas e fazendo valer o apelido de "Paredão".
A Tuna voltou para o segundo tempo no mesmo ritmo do primeiro. A Lusa seguiu pressionando o adversário, mas sem encontrar o caminho da rede. Aos 9 min, Sinésio cobrou falta e carimbou o travessão adversário. Aos 11 min, o técnico do Águia, João galvão, sacou Mocajuba, que não estava bem, e colocou Luis Fernando na lateral esquerda. Não mudou nada no Azulão. Aos 19, Mossoró se livrou da marcação de Cleidir e Mário e bateu para fora, perdendo mais uma oportunidade para a Lusa. O time alviverde era o dono das ações. Uma nova boa chance cruzmaltina foi perdida por Maninho, de cara com o goleiro Adriano. Já nos últimos minutos, o Águia acordou, melhorando no meio-campo, mas ainda com pouco poder ofensivo. O resultado acabou sendo injusto para a Lusa e um verdadeiro presente para o time da casa.
Águia - Adriano; Cleidir (Renatinho), Mário, Bernardo, Mocajuba (Luis Fernando); Diogo, Analdo, William Santos e Rafinha (Roberth Maykinho); Wando e Leleu. Técnico: João Galvão.
Tuna Luso - Alan; Sinésio, Darlan, Hallyson e Léo; Preto Barcarena, Daniel, Carlos Alberto e Pedrinho Mossoró; Edílson (Maninho) e Neném Apeú (Hallace). Técnico: Samuel Cândido.
Local: Zinho Oliveira (Marabá) Renda e público não anunciado - Árbitro: Benedito Pinto da Silva Assistentes: José Ricardo Guimarães Coimbra e Isaac da Cunha Araújo - Cartão amarelo: Léo (Tuna Luso), Roberth Maykinho (Águia)

ATUAÇÕES
Adriano – Foi muito bem no jogo, defendendo as bolas chutadas contra sua meta, e dando segurança ao time. Nem de longe lembrou aquele goleiro que passou por aqui anos atrás e que foi um fiasco.
Cleydir – Muito aguerrido, mas pouco técnico, pela capacidade e experiência poderia ter rendido mais; entrou Renatinho, que foi bem, e poderá se tornar titular da equipe.
Mário – Impecável: foi bem nas bolas por cima e por baixo, parou o ataque tunante. Por que será que não teve chance de jogar ano passado quando a zaga do Águia foi a pior da Série C?
Bernardo – Foi razoável, ansioso, usando apenas a perna esquerda, o bom zagueiro estava inseguro, mas tem tudo para melhorar.
Mocajuba – Péssimo, tanto na marcação quanto no apoio, jogou o mesmo que vinha jogando ano passado. Peca muito no apoio e esquece de retornar para marcar o que expõe muito a defesa azulina, não por acaso, o Águia muitas goleadas na última Série C, com gols originados naquele setor. Teve a melhor chance do jogo, dentro da pequena área de cara com o goleiro, mas chutou de bico em cima do arqueiro. Entrou Luís Fernando, que deu nova mobilidade ao setor esquerdo, e mostrou que já deveria ser o titular da posição, onde se saiu muito bem.
Diogo – Com a raça de sempre, deu combate, roubou bolas importantes e ainda arriscou sair para o jogo.
Analdo – Já não é mais o jogador vigoroso de antes, mas esteve bem, não comprometeu, porém, precisa acertar mais os passes.
William Santos – Jogador de muita raça cometeu muitas faltas, mas sempre usando de lealdade. Precisa se entrosar mais com os companheiros para render o bom futebol que jogou pelo próprio Águia em 2011.
Rafinha – Aquém de sua forma física, deu muitos passes, mas deve chamar a responsabilidade que um camisa 10 tem de ter, principalmente quando joga com três volantes e se torna o único armador. O garoto, que saiu de campo vaiado, numa injustiça de parte da torcida, sempre foi lateral direito, e não mostrou característica de meia-armador. Entrou Roberth Maykinho, que foi muito bem, deu bons passes e brigou muito pela posse de bola, mas escalado errado no meio de campo, não fez seu melhor, porque é atacante de origem.
Wando foi o melhor dos atacantes, segurou a bola com confiança e deu bons passes, mas como estava muito marcado, não conseguiu fazer gol.
Leleu – Precisa entender que mesmo sendo esquerdo não é o Messi, que joga por aquele setor devidoter uma infinidade de recursos técnicos. Portanto, deve jogar pela esquerda e centrar a bola para área onde facilita a conclusão em gol. Não adianta ficar isolado na direita, pegar a bola e puxar para a perna esquerda, deixando visível sua única opção de criação. Jogador comum, talvez por isso não tenha tido mais chances no Paysandu.
João Galvão – Montou o time com o que tinha em mãos, foi audacioso ao tirar um meia e colocar um atacante, que esquecia a tática e se expunha ao ataque, fato que igualou o jogo.
Galvão só precisa lembrar que é muito cedo para improvisar jogadores, o campeonato está apenas começando, e seria importante escalar os atletas em suas posições de origem, para depois tirar uma conclusão, quando ao rendimento de cada um.
Sinézio, Alan Faria e Darlan, ex-aguianos à serviço da Tuna Luso

Léo Arrebentou pela Tuna Luso

árbitro reclamou de muitas formigas no gramado antes do jogo...

... mas foi muito criticado após o jogo pela má atuação

Aguia saiu cabsbaixo de vaiado após o empate dentro de casa

Jogadores até que entraram em campo unidos

Mário Júnior foi um dos destaques do jogo

Atletas de Marabá foram os melhores: Luís Fernando, Mário Jr. e Roberth Maykinho

Águia de Marabá

Rafinha saiu de campo vaiado na estreia

Bando do Águia durante corrente no início da partida

Galvão estava confiante em bom resultado

Imprensa esportiva

Tuna Luso arrancou empate fora de casa, e merecia até a vitória

Samel Cândido criticou a arbitragem severamente