Ausência de times tradicionais deixa abertura
dos Jogos do Centenário sem graça e sem torcida
A abertura dos Jogos do Centenário que tinha tudo para encher o ginásio Renato Veloso, na Folha 16, e que homenagearia os tradicionais times de futebol de base de Marabá, foi um verdadeiro fiasco, sem motivação e sem público, apenas cerca de vinte pessoas, com exceção os organizadores, foram ao ginásio, tanto durante o torneio de times de base, quanto durante a apresentação de caratê e capoeira, numa demonstração clara de que os organizadores de eventos públicos precisam parar de perseguir seus adversários e elaborar eventos para todos e não para protegidos, mesmo sendo eles extremamente desorganizados.
Times que ajudaram construir a história do futebol de Marabá, tendo inclusive revelado vários jogadores profissionais, tais como Camisa 10 (27 anos de fundação), Studantil (23 anos de fundação), Transamérica (14 anos de fundação), Projeto Ale (5 anos), além do Beira Rio (sensação do futebol de base local) foram proibidos de disputar o torneio, que permitiu a participação de times sem uniformes, regra basilar do esporte, além de equipes que colocaram vários atletas acima a idade permitida, fato que aconteceu em quase todos os times disputantes do evento, que deveria servir para integrar e oportunizar a prática esportiva aos times de base.
Para completar o responsável pela ‘organização’ do torneio ainda jogou para torcida ao declarar a um jornal local que ‘...o público de Marabá ainda não tem cultura de prestigiar esse tipo de evento...”, parece até essa pessoa não conhece o Parque São Jorge (Novo Planalto) e Xaxuricão (Folha 33), onde torcedores se espremem sem arquibancadas e a sol escaldante para prestigiar jogos nem tão bem organizados e apoiados pelo poder público.
Parece que o ‘sabichão’ não ‘administra’ o ‘seu’ Piçarrão há vários anos, e ver o campo lotado em qualquer torneizinho ocorrido ali.
Na realidade, a falta de humildade de quem promoveu esse evento ficou visível, e apesar do secretário de esportes ter sugerido que os clubes poderiam entrar com ofício solicitando a inclusão na programação, os cartolas preferiram não entrar com o documento, porque a inclusão dos mesmos, poderia desmoralizar o ‘apedeuta presunçoso e preconceituoso’ em questão, fato que o faria destilar todo veneno existente em seu coração.
Para finalizar queria lembrar que não podemos chamar essa abertura de grande evento esportivo, porque, exceto o show de Zé Geraldo, promovido pelo secretário Erton Gaúcho, homem íntegro, reto e aberto ao diálogo, o restante foi um fiasco de organização e público, conforme mostra as fotos abaixo.
Times sem uniformes foram os 'destaques' do abertura |
Está aí bem visível a desorganização |
Que pena que algumas pessoas que se julgam líderes se contentem com tão pouco |
Os garotos têm o direito de participar, mas seria viável que a direção dos clubes se organizassem |
Uniforme completo é regra básica do esporte (pelo menos do organizado) |