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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Lemar reúne dirigentes para dar início ao Marabaense de base


A Liga Esportiva de Marabá (Lemar) reuniu na noite da última quinta-feira (9), os dirigentes das escolas de futebol de Marabá para definir os detalhes da disputa do Campeonato Marabaense das categorias de base, que não ocorre há três anos, e que este ano envolverá apenas oito times de duas categorias, sendo Sub-15 (nascidos em 2000/2001) e Sub-13 (nascidos em 2002/2003).

O presidente da Lemar, Helano Oliveira, abriu a reunião falando aos dirigentes da importância e alegria da entidade que dirige realizar estas competições, que ajudam inserir no meio esportivo as crianças e adolescentes de Marabá, que além de serem desviadas dos caminhos de risco para as mesmas, ainda cria a possibilidade dos garotos se destacarem e no amanhã próximo serem jogadores de futebol profissionais, como tem sido recorrente aos garotos dessa região, que têm se destacado em clubes internacionais, como é o caso de Pará (Flamengo-RJ), Renan Mota (Oeste-SP), Elkeson (Guangzhow-China), entre muitos outros.

Depois de identificar os dirigentes de clubes, e quais as categorias eles trabalham, Helano avisou quais as categorias que pretendia realizar, porém, colocou em votação as categorias que seriam disputadas, ao passo que dos 9 dirigentes presentes, cinco optaram por escolher Sub-15 e 13, enquanto os quatro perdedores queriam que a Lemar realizasse Sub-14 e 16.

Definidas as categorias, o Projeto Amigos de Deus, que deveria visar o envolvimento social dos atletas, alegou que não disputaria o certame porque não teria times fortes para competir nessas categorias que ganharam a votação.

Por outro lado, Helano avisou que só disputariam a competição, entidades sérias, devidamente registradas e com CNPJ, estatuto e demais documentos necessários a filiação à Lemar. Neste sentido: Studantil, Camisa 10, Marabazinho, Tocantins, Águia de Marabá e Projeto Ale não terão problema porque estão devidamente documentados.

Teixeira Gomes, do Transamérica, cujo time ainda não está registrado, disse que se não disputar o torneio, a culpa é da Semel, cujo secretário-adjunto, teria pego os documentos de sua equipe há mais de um ano e nunca providenciou a regulamentação da mesma.

O secretário de esportes Erton Gaúcho rebateu afirmando que fez o Projeto Parceria, e que deu TV, bicicleta e outros prêmios, cartelas e torneio com toda premiação para o referido time, que fez o bingo, ganhou quase R$ 4 mil, e não documentou sua equipe, cujo valor não atingiria um terço do valor arrecadado.

Gylson Marques, do Arena Beira Rio (time que ainda não está documentado) garantiu que sua equipe também ficou esperando pela Semel, que segundo ele teria prometido pagar a documentação dos clubes, porém, que iria regularizar seu time antes do início do Marabaense.

O secretário Gaúcho também rebateu as palavras de Gylson, afirmando que ele, no torneio do Projeto
Parceria, teria arrecadado mais de R$ 4 mil, e também não teria providenciado sua regularização.

Sargento Alves, do Marabazinho, atribuiu a não regularização dos clubes à direção da Central das escolinhas, que segundo ele, teria prometido que iria regularizar as escolinhas e não o fez.

João Campelo, do Studantil, disse que a Central poderia se regularizar e ‘proteger’ as escolinhas da regularização, mas que, mesmo após ter feito torneio para arrecadar recursos, a Central não tinha se regularizado e nem prestado conta do dinheiro arrecadado.

Nesta quinta-feira (17) ocorre a reunião que define tabela e regulamento do torneio das categorias de base do Marabaense.
Projeto Amigos de Deus está fora do Marabaense

Marabazinho confirmou participação no certame municipal das categorias de base