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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Ouro de tolo

Ouro de Tolo!..................................Artigo
Quando a região teve a possibilidade de sediar uma das sedes ou sub-sedes da Copa do Mundo de 2014, confesso que fiquei animado em ver de perto uma copa, cuja competição tenho acompanhado desde 1978, somente pela televisão.
Porém, quando tivemos nosso sonho frustrado pelas imposições da CBF, FIFA, sei lá de quem; passei a acreditar o quanto nós ainda estamos desunidos, e que o Pará está mal representado politicamente em Brasília.
Senão, vejamos: há mais de 10 anos alguns políticos mais sérios desse país lutam para abrir uma CPI para investigar a CBF, no entanto, a ‘Bancada da Bola’ não aprova tal CPI, que poderia trazer à tona as ‘verdades ocultas’ sobre nosso futebol.
Esse episódio mostra a força da CFB até mesmo na política. Agora, vejo a mesma CBF no ‘vender’ um joguinho amistoso da Seleção Brasileira, sem os ‘estrangeiros’, que a Imprensa tratou de apelidar de Copa Roca. Copa o quê mesmo? Vamos ser sínicos lá longe.
Esqueceram que da última vez que a Seleção esteve em Belém, em um simples ‘treino’ (pelada entre craques) foram batidos todos os recordes de público em treinos de clubes e seleções do planeta.
Para variar, o preço do ingresso cujo menor preço é R$ 90,00 e o maior ninguém sabe; que é o camarote vip, é outra ofensa ao povo do Pará, não pelo valor, mas pela importância do jogo, que não vale absolutamente nada, até porque os dois times são caseiros, todos os atletas atuam em seus países.
Só para se ter uma idéia na despedida do maior ídolo do futebol brasileiro nos últimos 20 anos, Ronaldo Fenômeno, os ingressos variaram de R$ 140 a R$ 340. Nesta partida estavam os caseiros, mas estavam também os ‘estrangeiros’.
E agora, pagar de R$ 90,00 a R$ 400,00 para ver determinados convocados desse ou daquele empresário, patrocinado por esta ou aquela empresa, é duro.
Ainda me vem cartolas e imprensa do futebol paraense tentar vender essa pelada como “O JOGO”. Eu mereço!
Para ver Ronaldo sim, valia pagar preço alto