ARTIGO
Águia começa no caminho errado
A derrota do Águia para o Remo na estreia dos dois times no Parazão deste ano, já começa a expor algumas falhas previsíveis, que eu já havi alertado aqui, neste ‘blogsite’.
Fora a falta de finalização, e toque de bola, cujo quesito eu pensei que fosse a arma de um elenco tão baixo (em termos de estatura)
Cometei sobre a enorme quantidade de atletas numa determinada posição, em detrimento de outras mais carentes, e já os fatos já começam a mostrar que eu estava certo novamente: quando Flamel se machucou (eu já havia avisado que ele se machuca todo jogo) o treinador teve que colocar mais um volante (o quatro) apesar deste jogador, no caso Marquinhos Belém, atual muito bem como meia, mas que só suporta atuar um tempo.
Seria importante ter pelo menos quatro meias (dois na direita e dois na esquerda, porque normalmente meias jogam bem de volantes, já o contrário...)
Falei da quantidade de atacantes, que é aceitável, mas preferiria a qualidade. Não deu outra: o time jogou 90 minutos sem dar um único chute contra a meta do goleiro adversário.
Caso o Jhone venha a jogar alguma partida, a torcida poderá ver em campo um jogador finalizador, e competente na finalização.
Sobre a defesa aguiana, não precisa ser expert em esporte para ver que é muito baixa, e mesmo com o veteranos Edkléber (que é um pouco mais alto) em campo, a vulnerabilidade da defesa aguiana foi visível, tanto que em dois lances o ataque remista cabeceou uma bola na trave e outra na rede aguiana, cujo tento deu a vitória à equipe azulino, que, aliás, nem Série tem.
Falei também da marcação de dois jogos do time aguiano, diante dois times de tradição, em curto espaço de tempo (menos das 72 horas regulamentares), cujo fato perigoso poderia ser prejudicial para o Águia, e até o momento mostrei que estava com a razão.
Um fator inaceitável é ver o time aguiano ir a campo com um jogador à menos logo no jogo de estreia, sob a justificativa de que o zagueiro Roberto teria sentido desconforto antes do jogo, e portanto, teria ficado no hotel.
Bem, para que serve os demais jogadores do elenco? Que poderiam ter sido levados à capital, como opção para surpresas que normalmente acontecem, e quem vive no meio do esporte sabe muito bem disso.
Não é demais avisar que tudo que começa mal, por via de regra, termina mal. E não ter sequer um atleta a mais entre os relacionados para uma viagem onde o time realiza dois jogos importantes na competição, que está apenas iniciando, soa como amadorismo mesmo.