Artigo
O Águia nosso de cada dia...............................Bira Ramos
A Bíblia diz: "Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco." (1 Tessalonicenses 5:18).
E baseado nesta afirmação bíblica, queria aproveitar para dar graças a Deus pelo momento difícil financeiramente que o Águia de Marabá está passando, mas não pelo sofrimento que Sebastião Ferreirinha (eterno Presidente) e João Galvão (eterno Treinador) estão sendo submetidos, mas, pelas grandes oportunidades que os dois tem, de, em parceria, realizar um velho sonho da torcida aguiana, da imprensa local, e dos críticos de plantão, que, nem sempre estão certos (confesso que eu sou um destes).
Durante a apresentação do time no ano passado, numa academia da Nova Marabá, Ferreirinha afirmou que o time seria campeão e conseguiria o acesso à Série B. Resultado: dois vices de turno e sem ser vice estadual, e quase era rebaixado para série D, pois só escapou numa quase improvável vitória magra, diante do favorito Santa Cruz, que no jogo de ida, nos havia massacrado por 6 a 1, fora o baile.
Em meio a tudo isso, alguns jogadores idolatrados pela diretoria, abandonaram a enorme vitrine da Série C, para vestir a camisa de um time recém-formado na desprezível Segundinha Paraense: algo estava errado.
Este ano, Ferreirinha, mais experiente, mais modesto, mais humilde (será) e mais consciente do momento financeiro que o clube passa, faz questão de afirmar que: “o Águia vai lutar para permanecer na elite do Parazão, aí depois sim, montar um bom time para a Terceira Divisão.” Corretíssimo!
Dou graças a Deus, porque só assim, a diretoria pode ‘jogar para torcida’ e secadores o ônus pela participação no Parazão, ou guardar para si, o bônus que uma equipe caseira poderá conseguir.
Neste tema, entendo que o Águia poderá utilizar com mais frequência: Danilo Galvão (que é do Vitória-BA), Jhone, Maykinho, Joca, Mário Augusto e Luís Fernando, que pertencem ao próprio time.
Por outro lado, o Águia poderia realizar uma avaliação com jogadores da estirpe de: Luciano (D’Paschoal), Rômulo (Sociedade), Bysmarck e Tharles (Bangu), Fernando Antônio (Liberdade), Leo (Itupiranga), Max e Júnior (Estrela Nova), Douglas e Feijão (PAD), e alguns outros garotos, podendo aproveitar alguns deles.
Não aceito como desculpa o fato de que os jogadores podem não dar certo, porque tenho a convicção de que serão melhores que alguns jogadores que o Águia contratou a peso de ouro, senão vejamos: Agnaldo, Roma e Mendes (atacantes), Rodrigo Broa e Cris-filho do Aílton (meias), Vagno (volante), entre outras ‘bombas’.
Também não aceito a desculpa de que não temos tempo para trabalhar esses atletas, porque o maior exemplo de paciência no Águia foi mostrado com Vitor Ferraz, que foi mal em vários jogos, onde entrava nervoso, jogava mal, cedia gols ao adversário, tendo chegado a cometer dois pênaltis em apenas um jogo, mas, com apoio da comissão técnica e parte do elenco, deu a volta por cima e acabou estourando, onde atua hoje como titular do Coritiba (PR), na Série A do brasileiro.
No caso de algum atleta da região conseguir brilhar, quem vai ganhar com isso é o próprio Águia, é só lembrar do Aleílson que gerou receita de R$ 100 mil ao Águia.
Em Paragomias, em seu primeiro ano de existência o PFC, já revelou o atacante Buiú, prata da casa, que já está com passe muito elevado e interessa a vários clubes do sul e sudeste. Porque que aqui em Marabá é diferente?
Galvão e Ferreirinha, vocês podem tirar o Águia dessa situação em que se encontra, só precisa dar oportunidade a essa juventude. Ah, em tempo: não escondam da imprensa e torcida os fatores extracampo dos jogadores prata da casa, para que vocês não fiquem sendo crucificados por atitudes erradas desses jovens que tanto defendo.
Só união poderá salvar o Águia nesta temporada - foto: José Wilson |