ARTIGO
Ei, galera, agora é a tua vez!
No futebol vivem-se momentos distintos numa mesma temporada, e porque não dizer numa mesma competição, onde a rotatividade é muito eminente e as coisas acontecem muito rápido.
Senão vejamos; Quando apresentou o plantel à torcida e imprensa para a temporada deste ano, em coquetel realizado no tatersal da Academia Engenho Novo, o presidente do Águia, Sebastião Ferreirinha, talvez empolgado pela conquista do Cametá (campeão estadual em cima do poderoso Paysandu), prometeu ser campeão paraense e ascender o time à Série B, mas para desespero da mesma torcida, crônica esportiva e para desespero da própria diretoria, comissão técnica e jogadores, o nosso Águia corre sério risco de rebaixamento à Série D do futebol Brasileiro. Uma pena!
Antes de ficarmos procurando culpados pelo fracasso da temporada, que já é nítido, mesmo que o time não seja rebaixado; antes de ficarmos dando desculpas pelo rebaixamento (que ainda não aconteceu); antes de ficarmos satisfeitos por não temos conseguido o tão sonhado (e prometido) acesso, alegando que não temos estrutura para disputar a Série B; antes de ficarmos com essas ‘conversinhas’ de suborno; antes de traçarmos planos para a próxima temporada; antes de sermos derrotados na véspera (porque quem morre na véspera é peru) vamos arregaçar as mangas.
1 – Diretoria: corre atrás de grana para pagar os salários dos jogadores, para dar injeção de ânimo aos mesmos, porque são eles que vão correr em campo;
2 – Comissão Técnica: treine o time o restante da semana, sem anunciar antecipadamente o time titular com antecedência, até porque o treino é o momento em que os atletas se esforçam para mostrar que têm vaga no time de cima (titulares), pelo menos é assim nos grandes times;
3 – Jogadores: Se unam, conversem entre si, façam uma corrente positiva para salvar seus empregos e suas carreiras, que podem ser manchadas por um desastroso rebaixamento;
4 – Imprensa: Cobre explicações sobre tática, técnica, posicionamento, pagamento em dia, condições de trabalho aos atletas, alternativas do comandante para superar o adversário, reais motivos para pedido de rescisões e dispensas no plantel, e, se possível apontem falhas e soluções;
5 – Políticos: principalmente aqueles que vão ao estádio aparecer, demonstrando que apóiam o esporte marabaense, unam este segmento para incentivar o time financeiramente, fiquem atentos, e se puderem, atuem nos bastidores, não para que venhamos ganhar do Santa Cruz, mas para que não sejamos prejudicados por forças ocultas (existentes neste tipo de jogo);
6 – Torcida: Dê sua parcela de colaboração e vá ao estádio, lote o Zinho Oliveira, incentive os jogadores, aqueles que têm condições ofereçam prêmios aos atletas pela vitória, e conseqüente permanência na Série C, uma vez que esse jogo reflete uma decisão de Série D, onde só o vencedor sobe para Série C; e, enfim, mostre que é aguiano de coração, independente de quem está treinando o time, ou mesmo presidindo este que é a maior referência do esporte do sul e sudeste do Pará, na atualidade.
Pense o quanto seria difícil para nós, uma fatídica queda para Série D. Imaginem a construção de um grande estádio para disputar uma Quarta Divisão. Vamos lá, incentivo total, depois sim, quem se sentir com moral que cobre alguma coisa.
