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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Jogo bom, mas milhões de anos distante do Jogo do Século

Palavra de Deus
“No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1.29)
Reflexão: O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Uma designação de Jesus como aquele que levaria os pecados do mundo em cumprimento de todos os sacrifícios do sistema sacrificial do Antigo Testamento. Apenas o sangue do Filho do próprio Deus poderia purificar toda a humanidade de seus pecados. Esta afirmação também atesta a perfeição pessoal e moral de Jesus, pois João sabia que apenas o cordeiro “imaculado e incontaminado” (1 Pedro 1.19) poderia ser o Cordeiro de Deus.

Mensagem do dia
O tempo certo
De uma coisa podemos ter certeza: de nada adianta querer apressar as coisas. Tudo vem ao seu tempo, dentro do prazo que lhe foi previsto. Mas a natureza humana não é muito paciente. Temos pressa em tudo! Aí acontecem os atropelos do destino, aquela situação que você mesmo provoca, por pura ansiedade de não aguardar o tempo certo. Mas alguém poderia dizer: - Mas qual é esse tempo certo? Bom, basta observar os sinais. Geralmente quando alguma coisa está para acontecer ou chegar até sua vida, Pequenas manifestações do cotidiano, enviarão sinais indicando o caminho certo. Pode ser a palavra de um amigo, um texto lido, uma observação qualquer. Mas com certeza, o sincronismo se encarregará de colocar você no lugar certo, na hora certa, no momento certo, diante da situação ou da pessoa certa! Basta você acreditar que nada acontece por acaso! E talvez seja por isso que você esteja agora lendo essas linhas. Tente observar melhor o que está a sua volta. Com certeza alguns desses sinais já estão por perto, e você nem os notou ainda. Lembre-se que o universo, sempre conspira a seu favor, quando você possui um objetivo claro e uma disponibilidade de crescimento.

Após ser sufocado, Águia empata
com Papão em ‘Jogo do Século’
Mateve-se o equilíbrio tradicional das partidas entre Águia de Marabá e Paysandu, realizada neste sábado, no estádio Zinho Oliveira, em Marabá, a partir das 19h. O escrete bicolor chegou a pressionar os donos da casa durante vários momentos, mas, mais uma vez, pecou nas finalizações, principalmente no primeiro tempo. Em jogo aberto e cheio de oportunidades para cada lado, o resultado final acabou sendo injusto pelo grande número de chances criadas pelas duas equipes: 1 a 1.
Os destaques da partida acabaram sendo os goleiros. Marcelo Cruz e Dalton atuaram bem, principalmente o goleiro aguiano, bem mais exigido. Dalton, entretanto, pode ser o terceiro goleiro bicolor no DM. O jogador saiu de campo em uma ambulância após se chocar com a trave, no final do segundo tempo. Como o Papão já havia feito três substituições, o pequeno Thiago Potiguar, que tem 1,69 metros de altura, assumiu a meta alviceleste. Mesmo assim, o Águia não teve tempo de arriscar um chute a gol. Com o resultado, que não foi bom para nenhuma das duas equipes, o Águia entra na zona de classificação, no 4º lugar. O Paysandu sobe para a 5ª posição. Ambos os times estão com 17 pontos e ainda podem mudar de posição até o fim da rodada, que se encerra neste domingo, com mais dois jogos.
Partida começa com pressão total dos visitantes
Foram incontáveis as chances desperdiçadas pelo Paysandu no primeiro tempo. A equipe belenense começou a partida a todo o vapor, pressionando os donos da casa. Logo após a bola rolar, Alex Gaibú deu passe para Moisés, que enfiou Thiago Potiguar em profundidade, mas o meia-atacante bicolor estava impedido. Um minuto depois Kiros trabalhou bem como pivô e rolou a bola para Moisés, que chutou ao gol. Marcelo Cruz ainda bateu roupa, mas conseguiu a defesa em dois tempos. No lance seguinte, Moisés conseguiu perder um gol feito: na pequena área, o atacante do Papão isolou a bola, lance digno do “Inacreditável Futebol Clube”.
A pressão continuou. Com 15 minutos, Rodrigo Fernandes cobrou falta frontal, mas Marcelo Cruz estava muito atento e fez a defesa em dois tempos. Com amplo domínio da partida, os bicolores continuaram desperdiçando chances claras de gol. Dois minutos após a cobrança de falta de Rodrigo Fernandes, Moisés perdeu mais um gol fácil: cara a cara com Marcelo Cruz, o atacante tentou surpreender o goleiro batendo por cobertura, mas a bola foi forte demais e saiu em tiro de meta.
O Águia foi, aos poucos, ganhando terreno na defesa do Paysandu, mas sem chegar com muito perigo à meta de Dalton. Aos 18’, Carlão subiu mais alto que a zaga bicolor e cabeceou para fora. Com 24 minutos, Wando chegou com perigo e Ricardo Capanema fez falta no atacante aguiano. Na cobrança, Juliano bateu colocado, o goleiro Dalton espalmou para frente e ligou um contra-ataque bicolor, que acabou desperdiçado por Thiago Potiguar.
Próximo dos 30 minutos de jogo, a partida ficou aberta. O Águia perdeu uma grande chance aos 27’, quando o lateral-direito Ivonaldo chutou cruzado e Branco não conseguiu alcançar a bola no carrinho.
Depois de tantas bolas perdidas na cara do gol, Kiros finalmente conseguiu abrir o placar para o Paysandu aos 35 minutos. Thiago Potiguar dividiu a bola dentro da área, respingando nos pés de Kiros. O “gigante” atacante bateu no canto, tirando de Marcelo Cruz.
O gol incendiou mais a partida. Carlão quase empatou aos 42’, após bom cruzamento de Juliano. O zagueiro do Azulão apareceu de surpresa na área e mandou de cabeça, mas Dalton defendeu. Aos 44’, em cobrança de escanteio, o time marabaense ainda mandou uma bola no travessão, despachada em seguida pela defesa do Papão, armando novo contra-ataque, concluído com Vanderson chutando em cima de Marcelo Cruz.
Quando parecia que o primeiro tempo terminaria com vantagem para os visitantes, o Águia empatou no apagar das luzes. Léo Rosa cobrou falta frontal aos 47’, sem chance para Dalton. Foi o último lance do primeiro tempo.
No segundo tempo, jogo fica "lá e cá", mas times não conseguem sair do empate
Lecheva resolveu mexer no time no segundo tempo. O técnico bicolor percebeu que Moisés não estava em um grande dia e colocou Heliton em seu lugar. Ao contrário do primeiro tempo, dessa vez foi o Águia quem começou melhor, pressionando o Paysandu. Até os 5’, Dalton já havia feito duas defesas importantes: uma após chute de Ivonaldo e outra depois de cobrança de falta de Juliano.
Passada a pressão inicial do Azulão, a equipe alviceleste se organizou em campo equilibrou a partida. O jogo ficou “lá e cá”, com os dois times chegando bastante ao ataque. Aos 15’, Alex Gaibú chegou subiu bem e cruzou na área procurando Kiros, mas Vanderson se antecipou e cabeceou para fora. Pouco depois, foi a vez de Branco entrar na área com perigo, mas Fábio Sanches roubou a bola antes do atacante aguiano arriscar o chute.
Apesar de fazer boa partida, o meia Alex Gaibú foi substituído aos 19 minutos, visivelmente cansado. O jovem Djalma entrou em seu lugar. Pouco depois, foi a vez de João Galvão fazer a primeira modificação em seu time: ele sacou Branco para a entrada do veloz atacante Peri. Foi aí que Lecheva resolveu fazer sua terceira e última substituição. Kiros saiu para a entrada do volante Júnior Maranhão, deixando o setor defensivo mais protegido. Com isso, Thiago Potiguar ficou mais avançado.
Com os times mais cansados, o jogo ficou mais truncado, com muitas faltas. Vanderson e Flamel acabaram advertidos com cartão amarelo. Entretanto os times não diminuíram suas forças ofensivas. Uma das boas chances criadas pelo Paysandu na segunda metade da etapa final foi com Júnior Maranhão, que chutou forte para fora após jogada de Djalma, aos 32’. Cinco minutos depois, Flamel perdeu grande chance para o Azulão e acabou sendo substituído em seguida, sentindo cãibras. Diego Biro entrou em seu lugar.
O desengonçado Kiros abriu o marcador para o Paysandu.  Foto Tarso Sarraf/O Liberal

O reserva Léo Rosas, cobrando falta que não existiu empatou o jogo. Foto Tarso Sarraf/O Liberal