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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Clube do Remo e seus dirigentes gagás

Remo troca treinador, mas deveria
trocar eram os dirigentes 'barrocos’
que querem comandam o time como
se estivessem no início do século XIX
Uma equipe tradicional e centenária onde um repórter setorista sai vendendo amistoso do clube (talvez em troca de percentual, ou seria por amor ao time) não pode dizer que tem uma diretoria compromissada com os interesses do clube, e naturalmente da torcida, seu maior patrimônio.
Talvez por isso a necessidade de dar uma justificativa à imensa torcida azulina, que morre (literalmente) de amor pelo clube.
Fala do vice presidente remista, Hamilton Gualberto, a jornal da capital, datado de hoje (14/02/2012). “É inegável que o Remo está procurando outro treinador. Essa é a verdade que não pode ser escondida. O Sinomar (Naves) mantém contrato ate julho deste ano. Porém, todos sabem que o futebol é resultado. Ele está fazendo um excelente trabalho, porém, sem a contra-partida. Precisávamos ganhar o turno e isso não aconteceu”.
Tá bom então. Está fazendo um bom trabalho, mas o que é bom trabalho? Pegar um time com jovens ascendes a profissionais de futebol, com alguns bons jogadores (só isso mesmo) e alguns ex-jogadores em atividade e chegar à semifinal de um turno; ou ganhar o campeonato?
Não entendi o que é o bom trabalho do Sinomar. Ah, antes que seja tarde, não estou criticando o Sinomar que não é santo, portanto, não poderá obrar milagres.
O que precisa para o Remo neste momento não é trocar de treinador, mas sim de dirigentes, até porque esses barrocos que aí estão. Eles já estão gagá, e não conseguem abrir mão do tradicional e desvalido Baenão, em troca do crescimento do clube, que já deixou de revelar atletas há vários anos, não te mais o respeito nem mesmo dos times de geleiras dos municípios em expressão no futebol estadual, e por fim, não pode visualizar no fim do túnel, uma saída a curto ou médio prazo. Que pena Leão, pena mesmo!