O treinador João Galvão
deu show na escalação,
na composição do time
e até nas substituições
O futebol atende a um jogo de interesses muito grande, envolvendo esportistas, cronistas, empresários, políticos entre outros segmentos sociais. Porém, nem todos, por mais formação profissional que tenham, conseguem exercer o seu papel, que, no caso da crônica esportiva, informar com imparcialidade, e sem atender a interesses escusos, porque do contrário, caracteriza-se ‘Imprensa Marrom’.
Ora, João Galvão tem sido um exemplo de treinador, disposto a passar pelo crivo da metamorfose, e suas atitudes não tem mostrado esse decline.
No entanto, para alguns espertalhões da mídia, que costumam chamá-lo de João Bocão ou Bocudo (devido ele falar o que pensa), essa mudança é muito ruim, pois não rende comentários maldosos e nem vence jornais, assim como não dá Ibope.
É mais fácil atribuir a classificação aguiana à final do primeiro to Parazão deste ano à briga, iniciada pelo protegido Betinho, que entrou de sola no goleiro Alan, que deu carrinho leal e na bola, do que admitir que João Galvão e o compadre dele Wando foram os responsáveis principais pela classificação do time de Marabá à final.
Galvão, que não vinha sendfo muito feliz em suas mudanças, tentou colocar em campo Alexandre Carioca, mas pensou duas vezes e resolveu fazer diferente, ao invés de tirar Léo Rosas, menos badalado e recém alçado ao time titular, ele resolveu tirar o volante Diogo (o melhor do time na atualidade, até porque tem mais recuperação do que Analdo, e tem a mesma vitalidade), para mandar a campo o atacante Wando, que não vinha entrando muito bem nos últimos jogos.
Mas a razão afirma que não podemos vacilar com grandes atacantes: não deu outra, Wando, colocou a defesa azulina no bolso, e após passe perfeito de Flamel, abriu o marcador, numa finalização que não imitou o jogo elétrico, pegado e veloz; uma vez que a bola quase não entra devido a sutileza do toque final dado pelo atacante.
Esse gol foi a senha para o time bem orientado, por João Galvão chegar ao segundo gol, depois de boa jogada no ataque, que o atacante Branco aproveitou para confirmar que é o carrasco remista.
O resultado em 2 a 0 poderia ter sido muito maior se os atacantes aguianos não tivessem desperdiçados tantos gols, assim como o veteranos goleiro Adriano, não tivesse feito sua melhor partida pelo Remo esse ano, defendendo bolas incríveis.
Não seria melhor a grande mídia do estado parar com essa frescura e admitir que Galvão mudou muito, que Galvão evoluiu muito como treinador, que Galvão, montou um time muito bom e barato em apenas 15 dias, que Galvão teve a melhor campanha do primeiro turno, que Galvão deu um nó tático em Sinomar Naves, e que Galvão foi o cara do jogo?
Pára com esse de perdedor. Primeiro vem um e diz que perdeu porque jogou num capinzal, como o estádio dele fosse pelo menos um milésimo melhor; em seguida vem outro e diz que perdeu e foi humilhado durante o jogo porque ‘apanhou’ depois de estar sendo impiedosamente envergonhado com a bola nos pés. Aliás, com a bola no alto, única coisa que o time remista conseguiu fazer. Eu mereço!