Parabéns para Polícia Militar de Marabá
No último domingo optei por não exercer meu papel de cronista esportivo (aos desavisados afirmou que não sou dublê de jornalista, até porque ser jornalista de ocasião bajulador dos poderosos não e nenhuma patente especial), senti o desejo de ir ao Zinho Oliveira torcer pelo Águia, e por isso me isolei no final do alambrado de proteção ao gramado, bem próximo da ambulância do Corpo de Bombeiros, e exatamente por isso, a menos de três metros do episódio que vai marcar este jogo para sempre, cujo episódio quero dar detalhes, em outra matéria.
Durante boa parte do jogo, fiquei ao lado do comandante da Polícia Miliar de Marabá Tenente-coronel Monteiro (ele pelo lado de dentro e eu de fora do alambrado), e que aliás, ele foi o primeiro policial a intervir no episódio do desespero, como vou tratar a partir de hoje aquela briguinha normal (mas não recomendada e nem aceita) em campos de futebol de várias vilas, povoados, cidades, estados e países, sem merecer todo o alarde que esta região (Carajás) do estado (Pará) te merecido.
Primeiro quero parabenizar a Polícia Militar, através de seu comandante, Ten.Cel.Monteiro, pelos 92 homens enviados ao estádio para dar segurança ao jogo. Sem esquecer os 38 soldados bombeiros, 20 seguranças da secretaria obras e mais 10 homens da postura, o que perfaz um total de 160 homens para guarnecer em média 3.200 torcedores, o que ocasiona a média de um Agente da Lei para cada 20 torcedores, média macro-excepcional levando em consideração recomendação da ONU, que sugere um policial para cada 250 habitantes e/ou torcedores. No Rio de Janeiro, as UPPs estão trabalhando com um policial para cada 50 habitantes. Na Bahia, o projeto tem em torno de um policial para cada 335 habitantes. Portanto, parabéns à 4º BPM/PA.
No entanto, é injusto criticar a segurança do Zinho Oliveira, assim como a atuação da Polícia, que em momento nenhuma intimidação a quem quer que seja, até porque a Polícia de Marabá não está habituada a confusões em estádios, o que não é praxe de nossa torcida, e, talvez, outros clubes não podem dizer o mesmo.
Faço essas considerações para rebater as declarações do vice-presidente do Remo, Hamilton Gualberto, a jornal da capital, datado de hoje (14/02/2012), afirmando o seguinte: “No momento da confusão, os nossos jogadores estavam acuados devido à intimidação que o policiamento fazia contra nós. Fiquei tão estupefato, que tive de descer da tribuna para defendê-los, já que eles eram os únicos que estavam sendo repreendidos”, declarou o cartola.
Ora, acho que foi somente esse senhor que viu essa intimidação aos jogadores remistas, que, como mostram as fotos (e as imagens não costumam a mentir), a Polícia Militar tratou de proteger os remistas e trio de arbitragem, bem como os aguianos, que também foram vítimas de agressões.
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Dectetor de metal foi usado nas entradas do estádio |
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Todos os torcedores eram revistados |
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Cavalaria chegou ao estádio duas horas antes do jogo |
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Políciais do GTO tentando separar os jogadores brigões |
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Aqui, jogadores discutem, depois que Magnum havia dado voadeira |
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A briga já estava acalmando na lnha de fundo, quando Magnum agrediu Branco na linha do meio de campo |
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Policiais tiram jogadores do meio da confusão, para abafar a confusão |
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Jogadores do Águia sendo protegidos da fúria dos remistas |
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Agressivos, jogadores remistas são retirados pelos próprios seguranças do clube |
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Policiamento protege trio de arbitragem |
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Jogadores do Águia estavam quietos na linha de fundo |
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Policiais agiram tentando acalmar o tumulto |
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Alexande Carioca, corre em defesa de Branco, que foi agredido por Magnum |
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Bombeiros deram todo suporte à segurança |
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Segurança remista também teve todo apoio no estádio, aqui, eles guarnecem a porta do vestiário azulino |
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Viaturas espalhadas na porta do estádio |
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Força especial, da Polícia Militar esteve presente |
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Homens super-treinados estavam envolvidos na segurança |