“O episódio do desespero”
visto a três metros de distância
Após uma bola espirrada do meio campo, que seguiu rumo à linha de fundo onde estavam os reservas aguianos; Betinho disparou rumo à bola, que voi alcançada primeiro pelo goleiro Alan, que chegou de carrinho na bola, atirando-a pela linha lateral, a jogada foi tão limpa por parte do goleiro aguiano que ele não levou cartão, e a jogada nem falta foi, diferente do que foi publicado em Belém, que a entrada do goleiro aguiano teria sido criminosa. Entenda-se como jogada criminosa a entrada, por trás, de Diego Barros, sobre Valdanes, que o árbitro deu apenas amarelo.
Tendo o goleiro Alan chegado primeiro na bola, Betinho meteu o pé maldosamente para atingir o goleiro que, mesmo deitado, se protegeu com as mãos. Em seguida levantou rápido, pegou a bola e tentou levá-la para dentro se sua meta, fato que foi proibido pelo árbitro, que estava em cima do lance.
Daí o goleiro aguiano jogou a bola com força, em direção à Betinho, que tentava sobrar rápido o lateral, mas a bola foi retida por Roberto Ramalho, que chegou a tomar a bola das mãos de alguns reservas que estavam ali, não sei se para reter a bola, ou devolvê-la ao jogador do Remo (só ele pode dizer).
Betinho irritado foi em cima de Ramalho, que peitou o jogador e o empurrou com as mãos recebendo a mesma agressão por parte do jogador que o xingava vários palavrões ao fisicultor.
O meia Magnum, que já havia sido substituído (e que segundo cartolas remistas será anistiado da confusão que criou), partiu em velocidade para linha de fundo onde já chegou pulando com os pés em Roberto Ramalho, foi quando os jogadores aguianos que tentavam proteger Roberto se envolveram em numa briga generalizada com os visitantes, tendo o goleiro Miro, o mais afobado dos aguianos, arrancado o pau da bandeirinha, mas, em seguida o atirou ao chão.
Neste ínterim, o tenente-coronel Monteiro, com os seus comandados, fazia pessoalmente o trabalho de contenção do tumulto. Exatamente quando tudo estava ficando calmo, Magnum, deu um soco pelas costas, no atacante Branco do Águia, que estava próximo do banco dos dois times, foi quando Alexandre Carioca pegou um cassetete (se é que meus olhos, e a foto de capa do jornal Correio do Tocantins não mentem) e acertou esse instrumento de borracha nas costas do jogador Aldivan, que estava agachado amarrando as chuteiras, daí em diante um novo tumulto generalizado teve início com a entrada do preparador físico do Remo, além de outros integrantes dos dois times, culminando com as ameaças feitas por Hamilton Gualberto, vice-presidente do Remo, ao treinador João Galvão, cujas ameaças foram mostradas por todas as televisões.
Edkeber e Roberto Ramalho saem defesa dos companheiros |
Momento em que Aldivan saiu de campo carregado |