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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Independente Campeão

Palavra de Deus
“Porque, assim como desce a chuva e a neve dos céus, e para lá não torna, mas rega a terra, e a faz produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a enviei.” (Isaías 55.10-11)

Mensagem do dia
A Águia e as galinhas
Um camponês criou um filhote de águia junto com suas galinhas.
Tratando-a da mesma maneira que tratava as galinhas, de modo que ela pensasse que também era uma galinha.
Dando a mesma comida jogada no chão, a mesma água num bebedouro rente ao solo, e fazendo-a ciscar para complementar a alimentação, como se fosse uma galinha. E a águia passou a se portar como se galinha fosse.
Certo dia, passou por sua casa um naturalista, que vendo a águia ciscando no chão, foi falar com o camponês: - Isto não é uma galinha, é uma águia!
O camponês retrucou: - Agora ela não é mais uma águia, agora ela é uma galinha!
O naturalista disse: - Não, uma águia é sempre uma águia, vamos ver uma coisa...
Levou-a para cima da casa do camponês e elevou-a nos braços e disse: - Voa, você é uma águia, assuma sua natureza !
- Mas a águia não voou, e o camponês disse:
- Eu não falei que ela agora era uma galinha !
O naturalista disse: - Amanhã, veremos...
No dia seguinte, logo de manhã, eles subiram até o alto de uma montanha.
O naturalista levantou a águia e disse: - Águia, veja este horizonte, veja o sol lá em cima, e os campos verdes lá em baixo, veja, todas estas nuvens podem ser suas.
Desperte para sua natureza, e voe como águia que és...
A águia começou a ver tudo aquilo, e foi ficando maravilhada com a beleza das coisas que nunca tinha visto, ficou um pouco confusa no início, sem entender o porquê tinha ficado tanto tempo alienada.
Então, ela sentiu seu sangue de águia correr nas veias, perfilou de vagar, suas asas e partiu num vôo lindo, até que desapareceu no horizonte azul."
Criam as pessoas como se galinhas fossem, porém, elas são águias.
Todos podemos voar, se quisermos.
Voe cada vez mais alto, não se contente com os grãos que lhe jogam para ciscar.
Nós somos águias, não temos que agir como galinhas, como as vezes querem que sejamos.
Pois com uma mentalidade de galinha fica mais fácil controlar as pessoas, elas abaixam a cabeça para tudo, com medo.
Conduza sua vida de cabeça erguida, respeitando os outros, sim, mas com medo, nunca!

Independente
de Tucuruí:
Campeão 
Paraense 
de 2011
Em uma decisão emocionante, o Independente de Tucuruí leva pela primeira vez o título do Campeonato Paraense para o interior do estado. O título quase foi decidido no tempo normal, com vantagem conquistada em uma atuação arrasadora do Galo nos dez minutos finais do primeiro tempo. Mas o Paysandu equilibrou a partida e levou a decisão para a disputa de pênaltis.
Decidindo em casa, com mais de 21 mil pagantes nas arquibancadas do Mangueirão, o Paysandu estava pronto para comemorar o título. Do outro lado, o Galo entrou em campo desfalcado de um dos destaques do campeonato, o goleiro Dida, que teria sido visto conversando com diretores do Paysandu e foi barrado pela diretoria do Independente.
O Paysandu começou a partinda impondo seu ritmo de jogo ao Independente, encurralou o adversário e dominou a partida até abrir o placar. Aos 12 minutos, Sidny soltou a bomba em uma cobrança de falta na intermediária, a bola desviou na barreira e enganou o goleiro Osmair. Festa no Mangueirão, o título estava cada vez mais próximo.
Mas o Independente não sentiu o baque, e equilibrou a partida. Aproveitando o "amolecimento" do Paysandu, o Galo Elétrico foi pra cima do adversário e seria responsáveis por sete minutos eletrizantes no final do primeiro tempo. A reação começou aos 38 minutos, quando Marçal recebeu de Fábio Gaúcho, cortou a zaga e acertou o ângulo. Golaço.
Minutos depois, Vanderson desperdiçou cara-a-cara com goleiro, e no lance seguinte Marçal fez grande jogada pela direita e cruzou para o centroavante Wegno empurrar para o gol bicolor. A virada calou o Mangueirão. O Paysandu tentou reagir com Rafael Oliveira, que dividiu com o zagueiro e ficou sozinho, mas chutou em cima do goleiro.
E mais um contra-ataque fulminante, o Independente chegou ao terceiro gol aos 44 do primeiro tempo. Gian recebeu lançamento na área e tocou de primeira para Joãozinho bater de esquerda no canto de Fávaro. O surpreendente resultado de 3 a 1 e o domínio absoluto da partida deixaram o Galo em situação confortável para o segundo tempo.
Coube ao Paysandu entrar a mil por hora, com Sandro no lugar de Alisson e Heliton no lugar de Alexandre Carioca. Com 1 minuto de segunda etapa, Heliton aproveitou o rebote do goleiro e empurrou para o gol, mas o auxiliar já apontava o impredimento. Logo depois, no rebote da falta cobrada por Mendes, Heliton não perdoou e diminuiu.
O gol impulsionou o Paysandu, aproveitando o campo cedido pelo o Independente, que recuava cada vez mais em campo. Mendes chegou a acertar a trave, depois de troca de passes no ataque bicolor. O Independente acordou aos 23 minutos, com a cabeçada de Wegno que acertou a trave. Logo depois o atacante saiu para a entrada de Moisés.
Enquanto Sinomar tentava preencher o meio de campo e enfraquecia o ataque, Roberto Fernandes gastou a última alteração tirando Andrey e colocando Marquinhos, frustrando os torcedores que pediam a entrada de Zé Augusto. Mas a alteração surtiu efeito e o Papão voltou a dominar a partida, pressionando a defesa do Independente.
A pressão bicolor deixava espaço para os contra-ataques do Galo, e foi em uma falta cometida por Diguinho que Fávaro rebateu e Gian empurrou para o gol, mas o árbitro anulou marcando o impedimento. Logo depois, Joãozinho avançou sozinho, mas Fávaro faz um milagre e salvou o Paysandu. Aos 42 minutos, o Galo vencia e levava perigo.
Perdendo chances de matar o jogo, o Galo foi penalizado. O veterano Sandro aproveitou a sobra e soltou a bomba de fora da área, no canto direito do goleiro, e empatou a partida aos 44 minutos do segundo tempo. O empate heróico, a festa da torcida, o nervosismo do Galo, tudo conspirava para o tricampeonato bicolor, certo? Errado.
O 99º campeonato paraense seria decidido nos pênaltis, e o Paysandu parecia bem mais inteiro. Fábio Gaúcho abriu a série de cobranças acertando o canto esquerdo de Fávaro. Sidny chutou por cima o primeiro pênalti bicolor. Lima converteu com força o segundo do Galo. Rafael Oliveira mandou uma bomba, mas também por cima do gol.
Dependendo das mãos de Fávaro, o Paysandu ficou em situação complicadíssima quando o zagueiro Adison descolocou o goleiro, convertendo a terceira cobrança do Independente. Se Mendes perdesse a terceira cobrança, o Galo seria campeão. E Mendes perdeu. Mais um chute por cima do gol, para silenciar a capital do Estado.
Prestes a fazer parte de um possível novo estado, Tucuruí é a primeira cidade do interior a comemorar um título paraense. Com uma equipe formada basicamente por jogadores da região e com uma folha salarial de cerca de R$ 90 mil, o Independente agora colhe os frutos de uma conquista que vai muito além da fase ruim de Remo e Paysandu, que inclusive, foram derrotados pelo Galo Elétrico na brilhante arrancada que terminou com o título do campeonato. (DOL)
PAYSANDU x INDEPENDENTE DE TUCURUÍ
Paysandu: Favaro; Claudio Allax, Diguinho, Hebert e Sidny; Alexandre Carioca (Sandro), Vanderson, Allison (Heliton) e Andrey (Marquinhos); Mendes e Rafael Oliveira. Técnico: Roberto Fernandes.
Independente: Osmair; Lima, Adison, Guará e Fábio Gaúcho; Adenísio, Silva, Marçal e Gian (Marraquete); Joãozinho e Wegno (Moisés). Técnico: Sinomar Naves.
Local: Estádio Olímpico Mangueirão - Árbitro: Clauber José Miranda (Texto e Fotos Diário do Pará)
A festa começou aind ano gramado do Mangueirão

Lance do jogo decisivo realizado ontem

Festa dos jogadores após a partida decisiva

Jogadores levantam taça de campeão estadual