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quinta-feira, 30 de junho de 2011

No futebol tem que bater com ambas as pernas

Palavra de Deus
“E zombará cada um do seu próximo, e ao falam a verdade; ensinam a sua língua a falar a mentira, andam se cansando em obrar perversamente.” (Jeremias9.5)

Mensagem do dia
A Águia
A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie.
Chega a viver 70 anos.
Mas para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão.
Aos 40 anos ela está com: - As unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as suas presas das quais se alimenta.
- O bico alongado e pontiagudo se curva.
Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil!
Então, a águia só tem duas alternativas:
Morrer Ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias.
Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar.
Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo.
Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas unhas.
Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas.
E só após cinco meses sai para o famoso vôo de renovação e para viver então mais 30 anos. (Autor desconhecido)

Elkeson comemora gol que marcou em Rogério Ceni
Camisa 10: fábrica
de craques ‘ambidestros’
O gol marcado na noite de ontem pelo atacante Elkeson, do Botafogo (RJ), contra o São Paulo, abrindo a vitória por 2 a 0, do time carioca contra o até então líder do Campeonato Brasileiro da Série A, levantou uma dúvida: Como fazer para um jogador utilizar tão bem as duas pernas, na execução de situações basilares dentro de uma partida de futebol? A resposta está no trabalho de base oferecido a esses atletas. Senão vejamos: Que o Camisa 10 Sports, escola de futebol fundada em Marabá, no Estado do Pará, no dia 18 de julho de 1986, era uma verdadeira fábrica de craques, disso todo mundo já sabia, no entanto, o que muita gente não imagina é que o trabalho de base realizado ali, reflete positivamente na formação do atleta de futebol que normalmente insiste em utilizar e aperfeiçoar apenas uma perna como opção para uso na prática esportiva.
Por outro lado, o Camisa 10 exorcizou essa tradição, e passou desde a sua fundação a utilizar a ambiedade dos atletas como forma de confundir os adversários.
Dessa forma, o primeiro grande jogador revelado pelo Camisa 10 (ex-Novo Horizontino) foi o atacante Emanoel Dias Éphima, o Dias, que se destacou nas categorias de base do Vasco da Gama (RJ), e se consagrou como capitão as Seleção Brasileira Sub-17, no ano de 1995, quando jogadores como o goleiro Júlio César e o zagueiro Juan também integravam o elenco. Dias utilizava ambas as pernas durante o jogo, fato que chamou muito a atenção de treinadores e atletas que conviviam com ele.
Depois surgiu o atacante Mogi (ex-Seleção Brasileira Sub-17), que também utilizava as duas pernas com a mesma facilidade. Thiago Marabá (atualmente no Clube do Remo) tem como forte utilizar as duas pernas. Wando (Vila Nova-GO), foi outro que se destacou utilizando muito bem as duas pernas.
O lateral Pará (Santos-SP), que começou na equipe santista como lateral esquerdo, é destro e utiliza com facilidade as duas pernas, assim como Renan Mota (Santos-SP), que não escolhe perna para driblar, passar e chutar.
Ari lateral que jogava no Vasco da Gama (RJ) como lateral esquerdo e que atualmente defende o Guarani (SP), atuando na lateral direita é outro exemplo de atleta ambidestro.
Tem também o zagueiro Mário Augusto (Taboão da Serra-SP), o volante Elvis Pablo (Vilavelhense-ES), que também usam muito bem as duas pernas.
Marquinhos Marabá (atualmente no Águia) tem muita facilidade em utilizar tanto a perna direita como a perna esquerda.
Allan Lincoln foi outro que, depois de passar pelo Vitória-BA, estreou aos 17 anos como titular da lateral direita, porém preterido por alguns dirigentes, que o fizeram ir para o banco de reservas, devido ele ser meu filho, e eu não perder naquela ocasião a oportunidade para criticar o time aguiano, onde ele só voltou a ser titular nas três rodadas finais da competição, na lateral esquerda, em função da falta de jogadores. Na posição ele jogou muito bem, porque tinha boa base .
O mesmo acontecia com o volante Neto e o atacante Pablo Rafael (ex-Vitória e Seleção Brasileira Sub-15). Danilo Galvão (Vitória-BA) é outro atleta que desde cedo no Camisa 10 aprendeu a executar os fundamentos com as duas pernas, o mesmo aconteceu com o volante Wederson, que atua pelo futebol carioca.
Leandro, de 16 anos, que treina entre os jogadores do Águia, e que é canhoto de origem, aprendeu a utilizar a perna direita no próprio Camisa 10.
Da nova garotada que está surgindo para o futebol: Wesley e Gabriel Victor (Coritiba-PR) são garotos que usam muito bem esse fundamento, que é imprescindível para a prática do futebol.
Na atual conjuntura: Elkeson (atacante do Bofatogo-RJ) tem utilizado muito bem as duas pernas no momento de executar: passes, dribles, lançamentos e finalizações. “O repórter tentou tirar meu mérito no gol que marquei no Rogério Ceni, ele não sabe o quanto treinei esse fundamento (bater com a esquerda) aí o Camisa 10 professor.”, explicou ele a este cronista, e ainda foi além “todos os meninos revelados aí no Camisa 10 tem essa facilidade de bater com a perna oposta”, conclui Elkeson por telefone.

Jogador revelado pelo Camisa 10 bate bem com ambas as pernas