“Peneira” é coisa séria
Durante a CPI do Tráfico Humano, da qual participei, como testemunha da CPI, no mês passado, na sede da Câmara Municipal de Marabá (CMM), o depoimento de um senhor do KM 07, na Nova Marabá, pai de um garoto de 15 anos, deixou todos muito tristes da forma como algumas pessoas tratam o futebol de base de Marabá.
Além de ter tido seu filho enganado e abandonado em São Paulo, num posto de combustíveis, o cidadão teve que gastar o que não tinha para ter o filho de volta.
Pior é que ele caiu na ‘cantada’ pela segunda vez, quando segundo ele, houve uma ‘peneira’ feita por Ermógenes Neto, do Vila Nova, cujo preço para participação de cada um dos alunos era de R$ 25,00 por atleta.
Ainda segundo este pai, cerca de 300 crianças e adolescentes participaram desta peneira, que possibilitou a ida de alguns jogadores à Goiânia (GO), onde não havia alojamento, escola, e outras coisas prometidas quando da realização desta peneira promovida por quem não participa do esporte das categorias de base de Marabá.
Portanto, fica o alerta para as autoridades, principalmente o Ministério Público, que fiscalize essas atividades ilícitas, que podem resultar em mais problemas para pais que sonham ter seus filhos atuando como jogador de futebol profissional.