ARTIGO
Mendes: O matador deve ser poupado de novos vexames!
Concordo que o Mendes deve ter nova chance no time do Águia, até porque ganha salário alto para os nossos padrões, e muito para o futebol que está jogando.
Tempos atrás, o atacante Felipe Mamão, e o lateral direito Gustavo, foram outros atletas que, começaram mal, tiveram uma sequência e depois se encaixaram na equipe, em que pese Gustavo viver sempre contundido, e só treinar no coletivo de apronto para garantir vaga no time.
No entanto, outros atacantes como: Berg (ex-Palmeiras), Agnaldo (ex-Sport Recife), Ageu Sabiá (ex-Remo), Roma (ex-Flamengo) e Jales (vindo de Goiás, por indicação de Roberto Ramalho), entre tantos outros, não conseguiram mostrar seu potencial vestindo a camisa aguiana.
Não seria importante que os atletas da região tivessem o mesmo tratamento, e pudessem ter uma sequência no time, porque os grandes clubes dão inúmeras oportunidades a jogadores renomados que ganham muito, porém, esses jogadores têm apelo de marketing.
São atletas que lotam estádios, são atletas que vendem os produtos e as marcas do clube, enquanto o Mendes (sem querer menosprezá-lo), em quatro jogos (três oficiais e um amistoso) adquiriu a antipatia da torcida, e faz aumentar exceto a rejeição que Galvão tem diante de grande parte da torcida azulina, que a cada dia que passa esvazia ainda mais o Zinho Oliveira.
Um time como o Águia, com os objetivos que tem, não pode ficar à mercê do ego do jogador que quer mostrar a seu ex-time que (apesar de veterano) ainda está vivo para o futebol; e do treinador que faz da situação uma questão de honra ressuscitar o matador que existiu (e pode, veja bem eu disse pode ainda existir) no atacante Mendes.
Não seria melhor que o treinador aguiano deixasse o jogador como opção, no banco de reservas nesse jogo e desse uma nova oportunidade a ele numa partida fora de casa, para evitar a fúria da torcida para com o atacante?
De qualquer forma, respeito todas as decisões de João Galvão, apesar de não concordar com algumas deles, mas o que nos resta é torcer. Primeiro para que o time ganhe do Paysandu e assuma a liderança da competição; e segundo: que o atacante, se entrar, vá bem, e se possível faça os gols que o time precisa.
EM TEMPO – Quero finalizar alertando a equipe aguiana para redobrar a atenção nesta partida de sábado, porque o Rio Branco já é considerado ‘freguês’ aguiano; e portanto, mesmo tendo tido várias chances de ganhar o jogo no Zinho Oliveira, optou por perder, o que para eles já é hábito.
Entretanto, o Paysandu, como time grande que é; tanto sabe golear quanto sabe ganhar o jogo, mesmo que seja nos minutos finais.
E nunca é demais lembrar que a boa vitória contra o Rio Branco, construída nos 20 minutos finais, só veio com duas substituições: sendo uma obrigatória (William Santos se machucou) e outra (Marquinhos Marabá) exigida pela torcida, numa noite em que a atuação dos suplentes vai ficar na história do time azulino. De toda forma vamos lá AZULÃO, VAMOS SUBIR AZULÃO!
