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quinta-feira, 15 de março de 2012

Águia começa valorizar prata da casa

Maykinho no Paulista Sub-17 pela Francana
 Águia
Antes tarde do que nunca!
Ciente de que ser campeão paraense envolve vários fatores, e que mesmo que trabalhe muito e tenha um planejamento acima da expectativa, dificilmente atingirá esse objetivo em um futuro breve, a comissão técnica do Águia de Marabá começa a dar demonstração de que terá que atualizar seus conceitos e valorizar a prata da casa, pelo menos como forma de adquirir mais apoio e respeito por parte da torcida, dos patrocinadores e da imprensa; além de fomentar a possibilidade de criar receita com a venda das futuras revelações azulinas. Já não era sem tempo.
Desde 2008, quando Vitor Jaime lançou na equipe marabaense os jogadores Balão Marabá, Peri e Aleilson, nenhum outro atleta da região ganhou projeção na equipe azulina, e essa fase, coincide com o tempo em que o competente João Galvão está no comando do time, o que faz parte da torcida desconfiar que ele não atenta para os talentos da região.
Galvão bem que deu oportunidade a alguns atletas de Marabá e região, entretanto, a sequência necessária para que qualquer profissional ganhe confiança e experiência no que faz, os atletas não têm tido, fato que deixa o time aguiano nas mãos de atletas desconhecidos ou desvalorizados em outros centros esportivos, que vêm aqui, ganham a chance de aparecer na vitrine do futebol, se projetam e depois deixam o time na mão.
É só lembrar de: Marcelo Cruz, Alan Taxista, Darlan e muitos outros.
Agora, depois de dar algumas oportunidades ao atacante Jhone, de 22 anos, mesmo que por pouquíssimo tempo (2 minutos contra o Independente, mais 2 minutos contra o Cametá e 20 minutos contra a Tuna Luso), enfim, Galvão deu a primeira oportunidade a Maykinho, de 19 anos, no jogo diante do São Raimundo, em Santarém, semana passada, quando o jogador entrou aos 32 minutos do segundo tempo, e criou várias boas jogadas para o time, inclusive dando uma bela bicicleta, que por pouco não resultou em gol.
Ora, se o PH (que elogiou bastante a atuação do atleta) não estiver aumentando, está aí mais uma chance do Águia fazer dinheiro.
O Cametá tem o Conca, de 16 anos, que está jogando; a Tuna tem o Líniker entre outros jovens, todos jogando; o Paysandu tem o Bartola, de 17 anos, jogando; o Remo tem o Betinho, de 19 anos, que já vai ser negociado com o América (MG). Como perguntar não ofende. O que falta para o Águia valorizar de verdade a prata da casa?
Lógico, os que têm qualidade e não venham comprometer o trabalho feito pela comissão técnica e diretoria.

Maykinho durante o Paulista Sub-17, em 2010