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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Notícias do dia 2 de maio

Palavra de Deus
“Não se aborreça por causa dos maus, nem tenha inveja dos que praticam o mal. Pois eles não desaparecer logo como a erva, que seca; eles morrerão como as plantas, que murcham.
Confie em Deus, o Senhor, e faça o bem e assim more com toda a segurança na Terra Prometida.
Que a sua felicidade esteja no Senhor!
Ele lhe dará o que seu coração deseja.
Ponha a sua vida nas mãos do Senhor, confie nele, e ele o ajudará.
Ele fará com que a sua honestidade seja como a luz e com que a justiça da sua causa brilhe como o sol do meio-dia”. (Salmo 37.1-6)

Mensagem do dia
Um passo a mais que damos é sempre um passo a menos rumo às nossas conquistas. Quem não tem medo de partir encorajado, organizado e determinado em busca dos próprios ideais, alcança os objetivos.


Estrela de Ouro vence Sociedade e conquista
o primeiro título marabaense de sua história
Um jogo em que tudo conspirava contra. Assim pode ser descrito pela Sociedade, a partida final do Campeonato Marabaense de 2010, cujo prélio aconteceu na noite do último sábado (30), no estádio Zinho Oliveira, entre Sociedade Amapaense, campeã do primeiro turno e Estrela de Ouro, vencedor do returno; e que terminou como placar de 2 a ,para a equipe indígena que já havia ganho o primeiro jogo da final por 3 a 2, de virada, e conquistou o primeiro título de campeão marabaense da Divisão Especial.
O jogo começou muito disputado, e parecia que a Sociedade alcançaria seu objetivo que seria vencer o jogo por dois gols de diferença, porém, o Estrela de Ouro, sem poder contar com Serginho Fontes (suspenso) e Coca, que chegou atrasado, igualou a partida, e de quebra, ainda abriu o marcador aos Jakukreire, aos 27 minutos.
Depois desse gol a Sociedade teve que partir para o tudo ou nada, mas só conseguiu empatar aos 16 do segundo tempo, no entanto, depois de muito sufocar a equipe indígena, atrás do gol que levaria a decisão para as penalidades máximas, acabou levando o gol da derrota, que selava o título adversário, aos 45 minutos do tempo final, quando Júnior, um dos destaques do campeonato, fez o gol da vitória, e consequentemente do título.
Ao final da partida enquanto Edivan Oliveira chorava visivelmente abalado, no vestiário da Sociedade, os índios faziam a festa na arquibancada do Zinho Oliveira, e os jogadores no gramado com volta olímpica, dança indígena e fogos de artifício.
O Estrela foi campeão com: Jorem; Kojipokre; Baixinho, Jakukreire e Kaykrere (Coca); Joprytohakre, Kokinire, Joberth e Júnior; Amyityi e Atomo. Técnico Mijirê. Também jogaram: Jonas, Nego, Katê, Kruaré e Olivar.
Já a Sociedade perdeu o título com: Batata; Pedro Cabeça, Welton, Bysmarck e Jonathan; Clebson, Thiago Mirim, Aerton e Rogério Tatu; Átila e Rony. Técnico Edivan Oliveira. Ainda jogaram: Kiko, Jack, Bibica, Maranhão e Corujito.
Mijirê ganhou o tropféu de melhor treinador; Ermano, do Internacional, foi o artilheiro com 11 gols; Jorém recebeu taça de melhor goleiro e Djonaltan Costa ganhou troféu de melhor árbitro.
Estrela de Ouro foi o grande campeão da temporada
Sociedade já entrou em campo de cabeiça baixa e perdeu o título
Trio de arbitragem apitou muito bem a decisão do Marabzão 2010
Time indígena entrou pintado como se fosse à uma guerra
Coca, Júnior e Joberth: reforços de verdade
Enquanto o Águia de Marabá pena contratando jogadores em fim de carreira, e outros que são apadrinhados por alguém ligado ao clube, o Estrela de Ouro mostrou através de fatos que é possível reforçar um time comum com três ou quatro reforços de verdade e conquistar seus objetivos.
Senão vejamos, o time indígena que nos três últimos anos era considerado o saco de pancadas do Marabazão, e que no ano de 2009, conquistou um turno do torneio por acaso, tendo perdido a final para o Mec, contratou o lateral Esquerdo Coca, os meia Júnior e Joberth, além do atacante Jonas, e ganhou o Marabaense com sobras.
Joberth foi o cérebro do Estrela de Ouro
Coca e Júnior deram ritmo de jogo à equipe indígena
Claro que, junto a estas contrações outro fator que determinou a conquista foi o preparo físico, haja vista o time ter virado todos os jogos em que saiu perdendo, sempre no segundo tempo, quando o preparo físico da equipe indígena fazia a diferença. “Que tal se essas fórmulas fossem copiadas pelo nosso Águia de Marabá”, opinou Wilson Martins, o Careca, nas arquibancadas do Zinho Oliveira.

Homenagem a Paulo Marabá
Desportistas dos mais famosos e renomados do futebol marabaense, Paulo Henrique Pires Rodrigues, o Paulo Marabá, foi homenageado durante a final do Marabazão, cuja taça de campeão levou seu nome, e foi entregue ao capitão do Estrela de Ouro, pela filha do desportista, Monica e pela irmã do saudoso boleiro Terezinha, esposa de Nonato Paixão, outro ex-jogador, que acompanhou a homenagem feita no estádio.
Um banner alusivo à homenagem foi feito pela Lemar, e entregue à família de Paulo Marabá, que faleceu ano passado, mas que deixou muita saudade devido a seu caráter, pelo belo desportista que foi.
Irmã, Terezinha, cunhado, Nonato Paixão e Mônica, filha, receberam homenagem ao saudoso desportista Paulo Marabá

Campeonato acabou, mas não terminou
Apesar do ‘Campeonato Marabaense’ ter realizado sua final na noite do último sábado, a competição ainda não se encerrou, porque último jogo, que envolve dois times, do grupo que lutava contra o rebaixamento; se enfrentam nesta terça-feira (3), às 20h30, no Zinho Oliveira.
A partida envolve Ibop, que ascendeu à Divisão Especial há dois anos, e Clube Atlético Marabá, time fundado em 7 de setembro de 1949, e que mais conquistou títulos municipais (foram 14 conquistas) fora outras competições importantes.
Apesar de não ter mais como ser rebaixado o Ibop, quer vencer o jogo, em função da animosidade existente entre seu presidente Falcão, e o presidente do Atlético Marabá, Gêca.
O Clube Atlético Marabá precisa vencer para se manter na Divisão Especial do nosso futebol, enquanto um empate faz o Verdão cair pelo segundo ano seguido para a Série B, enquanto o Morada Nova permaneceria na Elite do futebol local.

Vitória perde para o Bahia,
mas avança às finais do Baianão
Em uma bela partida, Bahia e Vitória lutam muito, mas Leão faz valer a vantagem e avança à decisão do estadual contra o Bahia de Feira
Por GLOBOESPORTE.COM
De tirar o fôlego. O clichê resume perfeitamente a partida. Não teve vantagem rubro-negra que acomodasse o Vitória ou que assustasse o Bahia. Quem estava no estádio Manoel Barradas pôde assistir a um futebol trincado, aguerrido e emocionante no triunfo tricolor por 3 a 2 sobre o arquirrival Rubro-negro. Apesar da vitória dentro de campo, o Bahia, que precisava vencer por pelo menos dois gols de diferença, foi eliminado do Campeonato Baiano. (assista aos melhores lances no vídeo ao lado).
Na outra partida da semifinal, Bahia de Feira e Serrano empataram em 1 a 1, no Joia da Princesa. Com o resultado, o Tremendão vai à decisão do Baianão. A partida de ida acontece já no próximo domingo, às 16h, em Feira de Santana.
Em um jogo que deu gosto de ver, o Vitória não se acomodou com a situação confortável e lutou pela vaga nas finais do estadual como o Leão que lhe serve de mascote. Por outro lado, o Bahia não se intimidou com a casa adversária e correu atrás do resultado que lhe favorecia até os 50 minutos do segundo tempo.
Com gols de Geovanni e Neto Baiano, o Rubro-negro avançou no estadual. Marcone fez dois pelo lado tricolor e Souza fechou o placar, com gol de pênalti.
Rubro-negros comemoram gol de Geovanni (Foto:
Agência Futura Press)
Toma-lá-dá-cá no primeiro tempo
Nos primeiros três minutos de jogo, já era possível saber o que estava pela frente. Antes de o relógio completar 60 segundos, o meia-atacante Nikão avançou pela direita e bateu: a bola passou por cima do travessão de Omar. No minuto seguinte, a resposta veio com o primeiro tento tricolor: após um bate-rebate na grande área, Marcone chutou cruzado e mandou para o fundo das redes. Viáfara nem se mexeu embaixo dos três paus.
Aos 7 minutos, o Bahia ameaçou fazer o segundo, mas o goleiro colombiano salvou o Leão. Após uma bela triangulação de Marcone, Ávine e Souza, o atacante recebeu na pequena área, na cara do gol: Viáfara defendeu.
A partida seguiu veloz, com toques de bola rápidos. Os dois times tinham pressa para definir a vaga nas finais do Baianão. Aos 18 minutos, Geovanni perdeu a chance de empatar, mas, quatro minutos depois, não deixou barato. Danny Morais travou Nino Paraíba na grande área e o árbitro Wilson Luiz Seneme marcou pênalti. O meia-atacante Geovanni converteu.
Foi o que bastou para que a arquibancada tremesse com a cantoria da torcida rubro-negra, que lotou o Barradão. Os torcedores gritavam a plenos pulmões, empurrando o Vitória dentro de campo.
No entanto, apesar da pressão das arquibancadas, o Tricolor tentou reagir: aos 23, Maranhão invadiu a grande área livre de marcação e chutou de esquerda. A bola saiu pela linha de fundo.
Aos 25, o técnico Antônio Lopes mudou o esquema do Leão. Mineiro, machucado, saiu para dar lugar a Neto Baiano, que passou a acompanhar Nikão no ataque rubro-negro. No meio do calor da partida, sobrou até para o gandula: um dos respositores foi substituído por atrasar a devolução das bolas.
Com o gol e a mudança tática do Vitória, o Bahia perdeu o gás. Com dificuldades na saída de bola e menos liberdade no jogo, o Tricolor não conseguiu virar no primeiro tempo. Aos 43 minutos, o visitante ainda tentou marcar: após cobrança de lateral, Souza, de cabeça, mandou para Titi na grande área. A bola caiu no pé errado do zagueiro, que mandou a pelota pela linha de fundo.

Lulinha tenta jogada invidual (Foto: Agência Futura
Press)

Mais 50 minutos de luta acirrada
Parecia replay. A segunda etapa começou igualzinha à primeira. Logo no primeiro minuto, gol do Bahia. E que gol! De fora da grande área, Marcone chutou e mandou no ângulo direito de Viáfara. Na arquibancada, a torcida tricolor comemorava a vantagem e a postura da equipe, com os bandeirões que tremulavam incessantemente. Em seguida, a trave salvou o Tricolor do empate.
Jogo pegado é bom para quem assiste, mas, geralmente, tem consequências para quem está em campo. Aos 7 minutos, Nino Paraíba cometeu falta em Lulinha na intermediária e caiu no chão, machucado. Além da lesão, o lateral foi penalizado com cartão amarelo, e saiu de campo carregado, sentindo o tornozelo esquerdo. Em seu lugar, entrou Leo.
Precisando de mais um gol para se classificar às finais, o Bahia foi para cima. Aos 13 minutos,
Jancarlos cobrou falta fora da grande área e Viáfara defendeu sem dar chance de rebote.
Dois minutos depois, Elkeson recebeu livre na grande área, mas pegou mal e perdeu a chance de empatar.
Observando a postura ofensiva do rival, o Vitória não demorou para deixar tudo igual. Aos 24, Neto Baiano recebeu cruzamento da direita, e, de pé esquerdo, mandou para o fundo do gol. Na arquibancada, o uma enorme bandeira rubro-negra cobria os torcedores, que pulavam ensandecidos sob o pano.
No esquema toma-lá-dá-cá, o lateral-direito Marcos, que havia entrado no lugar de Jancarlos, recebeu passe de Souza e bateu direto. Bola pela linha de fundo. No minuto seguinte, Souza, afoito, correu para dominar a bola, mas, na disputa com Viáfara, levantou a perna direita e atingiu o arqueiro colombiano. Seneme não titubeou e puniu o atacante com cartão amarelo.
Mas as emoções não pararam por aí.O clima esquentou e sobrou vermelho para o zagueiro Titi, que cometeu falta em Rildo aos 46.
Vendo a vaga na decisão escorrer entre os dedos, o Bahia lutou até o apito final, mas o dono da casa fez valer sua vantagem. Aos 47 minutos, Lulinha foi para cima para arriscar a jogada individual. Eduardo Neto se chocou com o meia tricolor e Seneme marcou pênalti a favor do visitante. Souza cobrou e selou o placar: 3 a 2 para o Bahia.
Apesar da derrota, os torcedores do Vitória foram à loucura no Barradão. Ao fim da partida, só era possível ver camisas rubro-negras sendo giradas em ritmo frenético nas arquibancadas, á espera da decisão que pode dar ao Leão um pentacampeonato estadual inédito. Em campo, os atletas rubro-negros dançavam e cantavam para as câmeras uma música de pagode de uma banda baiana: "Chore na minha", entoavam os jogadores.

VITÓRIA 2 X 3 BAHIA
Viáfara; Nino (Léo), Alison, Reniê e Eduardo Neto; Uelliton, Esdras e Mineiro (Neto Baiano); Nikão (Rildo), Geovanni e Elkeson Omar; Jancarlos (Marcos), Danny Morais, Titi e Ávine; Marcone, Camacho, Ramon (Tressor Moreno) e Lulinha; Maranhão (Maurício) e Souza
Técnico: Antonio Lopes Técnico: René Simões
Gols: Marcone aos 3'; Geovanni aos 22' do primeiro tempo; Marcone a 1', Neto Baiano aos 24' e Souza aos 47' do segundo tempo
Cartões amarelos: Marcone, Souza (B); Nikão, Nino, Esdras (V)
Cartões vermelhos: Titi (B)
Local: Estádio Manoel Barradas - Data: 01/05/2011- Árbitro: Wilson Luiz Seneme (Fifa/SP)- Assistentes: Roberto Braatz (Fifa/PR) e Emerson Augusto de Carvalho (Fifa/SP).